15
Ago 08
15
Ago 08

Mudanças De Merda!!

 

Pois é, pois é…muda o ano, mudam-se os hábitos e as vontades, mudam-se os preços, tudo muda (à excepção dos ordenados) mas será que muda para melhor? Será que as alterações são sempre nos melhores dos interesses ou existe mais alguma conspiração de fundo que não estamos a conseguir descodificar? Não sei, não sei mesmo, mas desta vez foram longe demais com as mudanças…GRRRRRR…como estou furioso…GRRRRRRR…estou vermelho de raiva, sinto uma força estranha a crescer dentro de mim, tenho que me libertar, tenho que soltar esta estranha sensação e vingar-me desta maldade que me atingiu de uma forma lancinante. Estou prestes a rebentar…é agora…está quase…bolas…eram gases.
Mas enfim, vamos àquilo que realmente interessa e que foi tópico de conversa em quase todos os meios de comunicação social, tascas, transportes públicos e wc’s…sim wc’s…a conversa de merda no seu melhor, e que melhor local do que uma casa de banho pública para se ter conversas de merda? Merda salvo seja, a origem da conversa é que apresenta o problema e não o tema em si. Falo da proibição de fumar e de todas as consequências socioeconómicas que daí advêm e das quais nem sequer me atrevo a dissecar agora (em grande parte devido a desconhecimento). A lei proíbe os tratamentos e a medicação forçada e o raio do fumador tem que ser tratado à força? Já não podemos decidir onde e quando nos podemos matar? Temos que nos esconder nas sombras e apaziguar o vício sem que o comum cidadão nos veja? Seremos assim tão abomináveis que a sociedade nos quer remeter para o esquecimento? Será que a mera presença de um fumador pode ser assim tão contaminante e repulsiva? Em breve vão começar a surgir salas de fumo à imagem das salas de chuto um pouco por todo o país, onde nos poderemos congregar neste hábito badalhoco e doentio que é fumar. Vou fundar os F.A. (fumadores anónimos), vai ser o ponto de partida para a revolução, queremos regressar novamente, sair da penumbra e poder fumar livremente em qualquer lugar. Eu tenho um sonho no qual crianças e idosos fumam despreocupadamente em centros comerciais e restaurantes, dão golfadas de SG Gigante e Cartier e rejubilam de prazer enquanto o fumo se aloja nos pulmões e os químicos se espalham pelo organismo libertando doses monstruosas de Serotonina e Dopamina de uma forma quase orgásmica. Vejo discotecas e bares imersos numa névoa tão densa de nicotina que relembra a mística que envolve o desaparecimento de D. Sebastião, ai ai…como seria bom!?! Admitam lá, era bonito não era?
Eu acredito piamente que sim, e tal como eu também os nossos governantes pensam da mesma maneira (ou pelo menos agem da mesma maneira, sim porque entre pensar e agir vai um abismo descomunal). Apesar de terem aprovado todas estas leis que nos coíbem de fumar, eles mesmos não se regem pelas regras que criaram e aprovaram. Vejam este caso bem recente com o nosso Exº. Sr. Primeiro-ministro Sócrates (A.K.A. Socras) que foi apanhado a fumar no avião e vejam as suas reacções perante a imprensa, reacções essas dignas de um verdadeiro comediante (stand up comedy ao seu melhor nível, Seinfeld acabaste de ser substituído). Nem sequer quero continuar a aprofundar este tema, hei-de dedicar um texto só para politiquices muito brevemente.
Mas já que se fala de mudanças, uma das melhores está para chegar muito em breve e que se chama “Acordo Ortográfico”…primeiro que tudo eu não acordei nem concordei com nada, estou muito bem assim, e quanto à parte do “Ortográfico”, bem…esse dá pano para mangas como se costuma dizer na gíria popular. A língua é Portuguesa, nós falamos Português, ou pelo menos vamos tentando. Mas quer se fale bem ou mal, é da nossa língua que se trata e nós gostamos dela assim como está, ponto final parágrafo. Merda, esqueci-me de mudar de linha! Enquanto bons e preocupados Portugueses que somos (cof cof, engasguei-me, vá-se lá saber porquê) sempre vamos tendo acesso a literatura e manuais especializados nos quais a Língua de Camões aparece no seu pleno, e em última análise temos o sempre bom e fiel dicionário onde podemos consultar e descobrir palavras desta nossa tão bela e romântica língua (ex: ditongo, pústula, monotongação, fricativa etc etc). Depois temos subdivisões da língua que fundámos, nomeadamente o Português do Brasil que tem uma dialéctica completamente diferente da nossa e que a meu ver está cheia de erros “ortográficos” (ex: amídala (em vez de amígdala); arimética (em vez de aritmética); indenização (em vez de indemnização); fato (em vez de facto; úmido (em vez de húmido); Netuno (em vez de Neptuno); cociente(em vez de quociente), cotidiano (em vez de quotidiano), cota (em vez de quota), súdito (em vez de súbdito), sutil (em vez de subtil). Desde já quero pedir desculpas em adiantado mas tem mesmo que ser…FODA-SE, MAS O QUE É ISTO? Estaremos nós condenados a deixar de ouvir as já típicas bordoadas e calinadas “À La Portuguesa” para as substituir por outras de um outro país e ainda por cima de forma oficial? Passamos de ocasionalmente meter a pata na poça para nos afundarmos num oceano de incongruências linguísticas. Em vez de mantermos uma das poucas coisas que ainda nos diferencia dos demais e que nos identifica enquanto nação, e tentarmos sim, rectificar aquilo que é falado e escrito de forma errada há muito tempo, alguém decidiu fazer exactamente o oposto. Vamos absorver toda a cultura e terminologia Brasileira de uma forma quase grotesca (imaginem um supositório do tamanho de um extintor…já está? Agora imaginem-no a entrar pelo cu acima), esqueçam o mundo como ele é, deitem fora as vossas obras literárias, porque já se encontram obsoletas, aprendam a falar e a escrever novamente, cultivem-se porra! Enquanto escrevo este texto já me sinto um completo iletrado, um inculto…este texto provavelmente estará cheio de erros…desculpem-me mas a culpa não é minha…é dos fundadores da Pátria, do sistema de ensino, atrevo-me mesmo a acusar Camões e Fernando Pessoa. Já estou a ficar velho para recomeçar esta nova etapa de aprendizagem, não consigo mesmo. Estou condenado a cometer estas atrocidades linguísticas para sempre…Me desculpem, viu?

 

08
Ago 08
08
Ago 08

Para Que Serve Um Jeová?

Será que alguém me consegue explicar o que é um Jeová? E se sim para que serve? Eu confesso que é um tema que me faz alguma confusão e sobre o qual me debrucei, mas debrucei tanto (e inevitavelmente bati com os cornos no monitor) que subitamente fui atingido por uma Epifania (palavra cara para dor de cabeça, devendo-se a mesma do impacto da minha cabeça com o monitor), e Eureka....cheguei à conclusão que não serve para nada, rigorosamente nada! Eu passo a explicar que caminhos sinuosos e tortuosos eu tive que percorrer para chegar a tão brilhante conclusão. No meu trajecto habitual para o trabalho, cruzo-me com as ditas “Testemunhas de Jeová” (não sei ao certo o que é que eles testemunharam mas enfim, são pormenores) todos os dias e sou vitima das investidas obstinadas para me converterem ao rebanho, grupo, bando, seita....não sei bem ao certo o que é mas parece-me qualquer coisa do género porque andam sempre vários a rondar uma única presa e parecem-me minimamente organizados nas investidas que fazem. O que obviamente me levou a colocar varias questões acerca da sua utilidade para a Humanidade. Desde logo denotei uma diferença dos demais grupos religiosos e que se manifestava pelo nome de “Jeová” (mais uma bela oportunidade de fazer trocadilhos com a palavra Jeová e não volte...quer dizer...Jeová-se foder...ou então ainda o clássico; os Jeovás são como os colhões, batem batem nas nunca entram …peço imensa desculpa por esta tentativa de humor fácil, barato e ordinário, por isso é melhor prosseguirmos). Senti-me inclinado a pensar que Jeová era um cool name, uma espécie de nick, uma alcunha para definir um estilo de vida. Da mesma forma que quem ouve Metal é um Metaleiro ou um Heavy, e uma pessoa que gosta e anda de mota é um Motard ou Motoqueiro, assim pensei eu, ao achar que um Jeová era uma pessoa que curte Deus. Como eu estava completamente errado...um Jeová é uma raça à parte e aparentemente em vias de extinção. Digo em vias de extinção porque a face visível desta organização religiosa que deambula pelas ruas se encontra envelhecida e não vejo “novos” recrutas a ingressar nas fileiras, e a apetrecharem-se para o combate supremo do Bem contra o Mal. Todos os “Jeovás” que vejo são uma mistura de  Múmias todas enrugadas (tão a ver a Lili Caneças em fato de banho? Não é assim tão mau, mas anda lá perto) e Zombies que se arrastam na nossa direcção balbuciando e acenando com estranhos papéis contaminados de pseudo informações religiosas. Mas que raio de papéis são aqueles? Será que alguém os aceita e realmente os lê? Ou será que ainda são os mesmos que foram impressos durante a Segunda Guerra Mundial numa frustrada tentativa de angariar almas que se encontravam mais susceptíveis pela sensação de que aquela guerra era sinal do dia do juízo final, a chegada do Anticristo (eu só nasci em 1977 por isso tirem as vossas próprias conclusões) para nos abraçar e levar para as profundezas do inferno. Um Jeová mais parece uma subespécie de cauteleiro que vende religião, do que propriamente missionários de Deus a espalhar a palavra. Será que ao aceitarmos um daqueles papéis teremos a derradeira e divina oportunidade de umas férias celestiais após a nossa breve existência terrena? Ou será que é ainda mais obscuro e funciona de forma idêntica às já extintas “indulgências”, um contemporâneo Time Sharing no qual nos cobram o perdão, a absolvição e o respectivo bilhete para o céu? Serão então os Jeovás consultores imobiliários dos céus e para os céus? E já agora, qual é a cena do sexo só à quinta-feira? Durante os outros dias é pecado mas chega a quinta e transformam-se em Pornstars e vão para a rambóia onde tudo é permitido e tolerado? Será por isso que os crucifixos têm uma forma fálica? Já começo a perceber a cena das beatas que querem ir para o céu e o que as ajuda a lá chegar. Será que também existem com função vibratória? Eu peço imensa desculpa se feri susceptibilidades e por me ter afastado do tema original, mas tinha que desabafar! Mas vendo bem, as tácticas de recruta e de assédio estão a mudar, ponham-se a pau se não querem ser caçados, ponham já um bife cru na tola e cubram a cabeça com papel de alumínio, saiam de casa com os vossos pentagramas e blasfemem até que a voz vos doa porque o perigo espreita. Cada vez se mostram mais organizados e aproveitam-se de pobres indivíduos que acabaram de acordar e cujas capacidades cognitivas ainda estão nas lonas. Sim...logo pela manhã, é verdade, e todos nós sabemos que até recuperarmos o pleno das nossas faculdades mentais e acordarmos desta anestesia mais conhecida como “moca de sono” ainda leva um bocado de tempo (vá lá...já todos passamos por isso ao acordar).Quem é que nunca acabou de acordar e estando ainda totalmente atordoado foi mijar à janela enquanto tentava lavar os dentes com o piaçá, ou quem é que nunca teve conversas de 10 minutos com o espelho convencidos de que outra pessoa se tratava? Ninguém???? Pois...hum...quer dizer…a mim também não...certamente existe alguém a quem essas coisas acontecem! E é nestas alturas que nos tentam fazer a lavagem cerebral e puxar-nos para o “Darkside”. A conclusão final só pode ser uma, é que os Jeovás apesar de servirem (?) de intermediários entre nós e as entidades espirituais superiores, e funcionarem também como angariadores não têm qualquer utilidade prática nas ditas lides religiosas. A não ser que decidam ter (ou que já exista) assistência técnica ou suporte. Uma linha dedicada para nos dar apoio espiritual e resolver as dificuldades diárias relacionadas com os contactos com Deus, do tipo…olhe lá, eu não estou a conseguir falar com deus, deve de haver qualquer problema com a minha ligação…ao que o operador responde…Aguarde que eu vou transferir para a área técnica de forma a podermos desde já solucionar o seu problema. Enquanto aguarda reze um Pai Nosso e uma Avé Maria para lhe podermos fazer um exorcismo remoto. Se assim for então é absurdo e não faz sentido nenhum. A religião não deve ser baseada em idolatria e deveria de ser totalmente desprovida de locais de culto bem como de ofertas e ganhos materiais! É tudo uma questão de fé, uma treta espiritual se assim lhe quiserem chamar, por isso não sejam parvos e não gastem as vossas poupanças num investimento do qual ninguém tem garantias nem provas de que se irá concretizar. Se acham esta informação que vos prestei minimamente útil façam um donativo na minha conta Paypal.


01
Ago 08
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Ago 08

Tantas Coisas Que Me Deixam F*****!!

Pois é meus caros amigos! Eu tenho utilizado este espaço para dar a conhecer o meu ponto de vista sobre alguns assuntos, tão banais e triviais que por vezes nos passam despercebidos, mas se os olharmos e analisarmos mais de perto, logo reparamos que são estúpidos e alguns até são mesmo desnecessários.
Desta vez não pretendo dar uma nuance muito cómica mas sim uma visão mais séria.  Como alguns de vocês devem de saber, eu tenho um gosto particular por Videojogos, (Hardcore Gamer há 25 anos and still kicking)... (Comentário estúpido e desnecessário mas vamos seguir em frente) e tenho constatado que apesar de ser uma das indústrias em mais rápido crescimento e florescimento e de ser a derradeira e mais completa forma de entretenimento, (Ex: antes saía um filme e a tendência do mercado fazia com que fossem lançados os respectivos jogos, hoje em dia acontece exactamente ao contrário), com produções e investimentos a lembrar aqueles feitos em Hollywood, (esta era uma boa altura para fazer uma piada ordinária com a palavra “Holy Wood” mas isso não me parece bem e por isso é melhor continuarmos), nem tudo são mares de rosas, para aquela que se deveria de chamar a 8ª Arte. Falo, está claro, da polémica que se ergue em torno do lançamento de qualquer jogo que tenha, ou que achem que tenha, conteúdos violentos e mensagens subliminares, capazes de nos “Zombificar” e transformar em máquinas de guerra a "La Teminator". Os (cabrões...ooppps...engasguei-me) defensores e instigadores desta onda de censura, dizem que a exposição constante, a estes mundos alternativos gerados por computador, podem despoletar em nós tendências suicidas, nas quais nos fustigamos violentamente com a revista Maria, enquanto recitamos poemas e cantigas da Floribella com voz satânica ou então podemos sempre atar as cuecas da nossa avó à cabeça, (uma clara alusão ao Rambo) e começarmos a atirar objectos perigosos e altamente mortíferos pela janela, (....sei lá...tipo laranjas ou couves...epá...qualquer coisa serve), numa tentativa de matar todos os transeuntes que entrarem no nosso raio de acção. Na pior das hipóteses e como ultimo recurso podemos sair para a rua e lançarmo-nos num raide suicida, no qual  molestamos e violentamos sexualmente, todos os homens que nos aparecerem à frente, enquanto as suas esposas ficam amarradas, a assistir à tortura que lhes é infligida, (uma clara alusão ao José Castelo Branco). Se quisermos recorrer a guerra psicológica, colocamos um cd com a faixa do Zé Cabra em loop e aos altos berros e ficamos a vê-los suplicar pela vida (eu peço imensa desculpa pelas opções de armamento atrás apresentadas, mas nem todos temos poder económico para ter um arsenal em casa igual ao do Saddam). Isto sim...isto é que violência pura e dura gerada pelos Videojogos, temos que erradicá-los depressa do mercado, para podermos ter mais tempo para a família, porque essa sim, vale a pena proteger. E que melhor forma de proteger a família e de criar laços, do que à hora de jantar, em que todos se reúnem para uma refeição merecida e descansada, longe dos ataques violentos que mencionei atrás? Sim...pois...parece-vos bem? Mas não é!! É uma merda...e porquê? Porque a essa hora, que é vulgarmente conhecida como “Prime Time”, todos os canais generalistas (ex: RTP, SIC e TVI - canais governamentais incluídos?...hum...já me cheira mal e não é do texto anterior, mas “caguem” lá nisso), estão a dar noticias! Todos nós já vimos os blocos noticiários e sabemos bem, que toda a podridão e reflexo da demência humana lá vai parar e quando damos por nós, estamos a ver notícias de crianças violadas e estripadas, sangue, terrorismo, mortes em directo, etc etc...tudo aquilo que querem ver abolido num videojogo está ali representado, mas de forma real. Não existe botão para desligar, não são pixels em forma de pessoa mas sim a verdade, nua e crua. Os Videojogos podem imitar a realidade, mas no final do dia desligamos e ninguém se feriu, cabe aos pais decidir se permitem ou não que se joguem determinados títulos.  A compra é opcional e está devidamente classificada, tanto a faixa etária, como os conteúdos e a respectiva temática linguística. A tecnologia actual até já permite activar funções, (Controlo Parental), que bloqueiam determinados conteúdos pré-definidos por nós, (Ex: sangue, mortes violentas, etc etc), por isso sejam pais responsáveis e comprem uma consola ao vosso filho para ele se entreter, enquanto vocês vêem a porra das notícias.
Hipocrisia Rules...mas porquê?

 

publicado por AZAGTOTH às 15:02 | comentar | favorito
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