The Return...
Arre porra, chiça merda, pandeireta cagona, peidola javardona, explodes e implodes como se fosses gases vindos da c... Alto lá, mas o que é isto? Poesia parva e ordinária? Nos meus textos? Não, aqui não! Este, é um já conhecido espaço pela decência e boas maneiras, não quero cá destas coisas. Isto mais parece um cruzamento de música pimba rasca (existe outro tipo?) com anedotas badalhocas que se ouvem nas tascas. Vai de metro Satanás. Mas que maneira de recomeçar, porra, eu sei que já lá vão uns meses em que não fiz qualquer tipo de post mas esta também não me parece ser a melhor maneira de o começar a fazer novamente. Baseando-me no título do meu ultimo post e considerando o tempo que demorei até colocar um novo, podemos dizer que se tratou de uma enorme prisão de ventre. Acho que já tomei a dose necessária de laxante e agora que já tenho uma fraldinha para velhotes devidamente equipada vamos lá começar a cagar…quer dizer…escrever…ou alguma merda assim parecida! Em breve vou colocar a segunda parte do Shit Mix, vai ser mais do mesmo, completamente descabido e sem nexo por isso não criem expectativas muito elevadas quanto à qualidade dos temas.
Agora afastando-me um pouco do tema aproveito para dizer que sem dúvida alguma que esta longa pausa afastado do blog e que coincidiu com uma mudança profissional deram-me tempo para reflectir e conseguir divertir. Consegui reconquistar hábitos que durante algum tempo havia remetido para segundo plano. Mas sem duvida alguma que é mais forte do que eu e lá ando outra vez na roda-viva dos concertos com o belo do copito de cerveja na mão, completamente bêbado a fazer head banging. Recomecei no ano passado com a ida ao Rock n’ Rio para rever Metallica e Machine Head e ao SuperBock SuperRock para rever também os lendários Slayer e Iron Maiden. Escusado será de dizer que rapidamente fui atingido de novo pela sede e adrenalina de outros tempos, e como “old habits die hard”, lá ando eu de novo. Este ano foram os Dew-Scented que me levaram a Mangualde, Kreator no Porto e o Priest Feast aqui em Lisboa. Deslocando-me de novo no tempo, foi no ano passado que recebi com a maior das surpresas a notícia que os Carcass se haviam reunido após um interregno de mais de uma década para tocarem na edição de 2008 do festival alemão Wacken Open Air, escusado será de dizer que estupidamente não fui. Mas agora que se encontram de novo no activo com múltiplos espectáculos por todo o mundo decidi ir vê-los ao Gods Of Metal em Milão, Itália. Esta é uma das bandas que mais definiu a minha personalidade enquanto ouvinte e fiel seguidor de Metal servindo também como uma excelente base para a minha formação musical. Os Carcass são os responsáveis pelo surgimento de um estilo denominado muito apropriadamente de “Grindcore Splatter”. A cada novo álbum lançado conseguiram sempre reinventar-se e demarcarem um estilo único na cena do Metal. Quantas bandas se podem gabar de criarem um estilo? Quantas bandas se podem gabar de ter uma capa desenhada (esculpida) pelo grande génio e de seu nome H.R. Giger? Quantas bandas se podem gabar de ressurgir das cinzas e sem sequer terem um novo álbum no mercado continuarem a encher salas? A banda fala por si e o vídeo seguinte elucida por completo as remanescentes dúvidas que possam eventualmente ter ficado.
Keep On Rotting In The Free World…Hail To The Gods Of Grind!!!
