Shit Mix - Parte 2

 

 

 

 

 

O texto que se segue tem um delay de alguns meses pelo que alguns temas vão parecer off topic. Dando seguimento á parvoíce, e que por sinal é muita, vou continuar a aliviar-me. Estão a ver o título? Pois…o texto acaba por ser o equivalente de um rolo de papel higiénico. E com a facilidade com que se caga, assim eu escrevo, acaba por sair sempre merda, merda essa que se agarrou aqui neste pedaço de papel virtual. Desta vez já não peço desculpa pelo tipo de linguagem empregue e por potenciais asneiradas que possam sair. Não vou sequer pedir desculpa pela confusão em que este texto se apresenta, foi assim que saiu. Ideias parvas e dispersas, mas afinal de contas o texto está bem anunciado, por isso não me censurem. Mas vamos lá prosseguir e falar de coisas sérias (Ok, isto era uma piada, sem piada mas era uma piada). Eu por muitas voltas e reviravoltas que dê, muito sinceramente não consigo compreender o fascínio por este fenómeno que tem atormentado a televisão nacional há décadas, falo como é claro das telenovelas, actualmente conhecidas e renomeadas por “Ficção Nacional”. Que é ficção já todos nós sabemos, só é pena é não ser ficção na realidade, um mito urbano que todos nós já ouvimos falar mas que nunca ninguém viu. Uma daquelas histórias que se conta às criancinhas para as assustar se elas se portam mal. Infelizmente a ficção é real e a prova viva disso foi o espectáculo deprimente que a TVI montou e muito originalmente decidiu chamar de “Gala da Ficção Nacional”. Mas que raio de critérios definem uma novela melhor que outra? Para mim é a que tiver menor número de episódios e que tenha uma duração inferior a 5 minutos. O quê? Não existem? Merda, já começa mal. Humm, então e se forem aquelas que são transmitidas às 5:00 da manhã quando a maioria das pessoas já se encontra a dormir? Também não? Foda-se, sendo assim já não tenho mais nenhuma forma de classificar a qualidade das novelas. Mas pelos vistos a TVI tem (e note-se que a produção é “made by” TVI e que não foram contactados organismos externos para determinar qual seria efectivamente a melhor), ou seja, os critérios principais foram determinados pelas audiências, o que se traduz em muito dinheirinho ganho em publicidade nesses horários e que serviu para pagar tanto a medicação, como as plásticas da Manuela Moura Guedes. Quem já viu uma novela, no fundo acabou por ver todas, por assim dizer já desenrolou e enrolou o novelo da novela tantas vezes que o argumento se desfaz mal lhe tocamos! Todas são compostas pelos já habituais ingredientes, tramas, personagens (muitas das vezes até usam os mesmos actores) e a única coisa que muda de novela para novela são os nomes das novelas, os locais e os nomes dos personagens! Mas que originalidade, porra, é só reciclar argumentos e voilà, sai uma novela fresquinha para a mesa 4. Fresquinha salvo seja, não considero o acto de mastigar e regurgitar sinónimos de frescura mas enfim! Será que ninguém tem noção de que isto é um autêntico atentado à nossa inteligência? Isto acaba por ser mais uma tentativa de manipulação e controlo! Uma autêntica forma de desinformação e que serve para nos remeter a um estado vegetal e de total ignorância! Como se não bastasse alguém viu talentos jornalísticos ocultos na Manuela Moura Guedes, sim digo ocultos porque ainda não se revelaram. Temos que levar com a mulher do patrão com aquela bocarra que mais parece a vagina de uma vaca, a parir grandes bacoradas em directo sob a influência de narcóticos e a fingir-se de inteligente em conversas completamente absurdas com os convidados. Cagalhão, hahahaha…esta é uma daquelas palavras incontornáveis da língua Portuguesa, ou então não é, dado que não se encontra no dicionário. Mas é dita em português, e tem uma sonoridade, quanto a mim bastante cómica, mas vamos lá a ver, se o acto de cagar em si não tem piada porque é que uma palavra que descreve o fenómeno faz rir? Será algum fetiche escatológico? Eu nunca ouvi sequer a expressão “cagar a rir”, mas todos já ouvimos o “mijar a rir” e alguns efectivamente já se mijaram a rir. Será do caga? Ou será do lhão? O acto de cagar é uma experiência metafísica, sentimos mesmo parte de nós a libertar-se e a abandonar o corpo (apesar de não ser a alma muitos fazem-no cá com uma alma). Epa…não sei, mas faz-me rir à brava, digam lá aí para vocês que ninguém vos ouve…CAGALHÃO! Antes que comecem já a tirar conclusões precipitadas, deixem-me só esclarecer uma coisa e afastar de uma vez por todas o fantasma da homossexualidade que a esta altura estará a pairar sobre a minha cabeça por estar a misturar cus e prazeres ao mesmo tempo. Eu não me rio com a dilatação do ânus enquanto a matéria fecal atravessa o respectivo canal rectal, nada disso e muito menos na direcção inversa! Eu rio-me sim, mas é com a fonética da palavra e a respectiva conotação badalhoca e cómica da mesma! Nada de confusões my friends…o orifício é de sentido único e não proporciona qualquer tipo de prazer! Será que é mesmo assim? Então para que serve a puta da massagem na próstata que tem levado os homens a orgasmos extremos? Foda-se, isso já é bastante gay para mim, blargh…chega! Epa…cagalhão…oops…cagalhão de novo…hehehehe, não consigo evitar, faz-me rir, digam lá várias vezes cagalhão, é impossível não esboçar sequer um sorriso! Tendo em conta que a conversa finalmente ficou on-topic deixem-me ir tentar finalizar esta merda que já estou com fome, e que tal uma bolachinha shit mix, vai?

Outra coisa que me faz bastante confusão é o facto de toda a gente andar com sacos, saquinhos e sacões. Sejam eles de plástico ou de papel, acho que todos nós já os vimos na mão de alguém! Sejam do Jumbo ou do Minipreço, da Farmácia ou do Talho, da Sapataria ou do Chinês, o saquinho é hoje em dia um acessório quase indispensável. Não que eu ligue propriamente ao conceito de moda mas parece-me um bocado coisa de bimbo, e nem sequer o estou a dizer de uma perspectiva ecológica mas é de facto absurdo. Irrita-me profundamente ver que a evolução da espécie humana e o aproveitamento dos polegares oponíveis serviu para andarmos diariamente a segurar um saco (Darwin deve estar a dar voltas na campa). Usamos as mãos na criação de objectos para nos simplificar o dia-a-dia, e o resultado final é um autêntico retrocesso. Mais uma vez isto leva-me a crer que existe de facto uma conspiração para acabar com a indústria das malas pessoais, mochilas e afins. Para que é que havemos de comprar uma Louis Vitton por 2000 euros se na maioria dos sítios onde vamos nos oferecem uma alternativa gratuita, é claro que existem sítios, nomeadamente supermercados onde nos cobram a módica quantia de 2 cêntimos por cada saquito, mas é este o preço para se estar na moda. Agora uma das questões que me tem intrigado é o porquê da utilização do dito saco. Que conteúdos obscuros se escondem em cada um daqueles saquinhos? Será que são Sacos de Pandora bem protegidos pelos seus donos? Servem apenas para transportar a marmita? Será que estão cheios de papel amachucado e outro tipo de porcarias só para dar a sensação que têm conteúdo e que o respectivo saco transporta um real tesouro? É um fenómeno social? Não sei e talvez nunca venha a saber porque me recuso a aproximar e a tentar descortinar o seu real conteúdo! Uma coisa é certa, de duas mãos disponíveis para criar e tentar ocupar o tempo precioso, que nos dias que correm se revela muito escasso, nós decidimos transportar uma merda de um saco podre com publicidade de uma loja que muito provavelmente já nem sequer existe! Bolas, ninguém se lembra que saco no Brasil significa tomates? Sim, testículos, colhões, vai dar ao mesmo! Se gostam assim tanto do saco então levem-no vocês mulheres de Portugal, não venham pedir o cavalheirismo dos homens porque afinal de contas essa é uma obrigação e/ou prazer vosso. E por aqui me fico, sem nada para fazer, já sei…vou fazer o que sei melhor…coçar o saco!!!!

publicado por AZAGTOTH às 12:41 | comentar | favorito
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