Vagos Open Air

Mais um Festival para ter em conta, Vagos Open Air. Acreditem, tem tudo para vir a ser um festival de referência no futuro. A primeira edição já se foi, a organização já se manifestou relativamente à continuidade do festival, e eu, tal como quase todas (para não dizer mesmo todas) as pessoas que lá estiveram, unanimemente concordamos. A organização foi de primeira, correu tudo muito bem, tirando um ou outro pormenor negativo e de pouca importância. Na maioria dos casos as poucas debilidades que iam surgindo rapidamente eram sanadas. Para mim a única e grande falha foi a hora ou o número de bandas. Confusos? Eu passo a explicar, os concertos começaram bastante cedo, fazendo com que bandas com alguma relevância tenham tocado ainda de dia. Para quem já anda nisto há algum tempo já sabe a importância que o factor noite tem na actuação das bandas. Cria-se sempre outra atmosfera, outro ambiente muito mais envolvente e que combinado com o jogo de luzes tem desde logo outro peso na actuação das bandas. Isso e a juntar ao facto que pouco depois da meia-noite já os concertos tinham acabado. Acho que se terminassem por volta das 2 já seria bastante bom e ainda dentro da normalidade para este tipo de eventos. Não quero dizer com isto que a animação cessava com o término dos concertos, muito pelo contrário. Quem lá esteve a acampar desde quinta-feira até domingo, sabe bem que animação não faltava na zona das tendas e até bem tarde. Tivemos ajuda das “casotas de comes e bebes” que se instalaram mesmo em frente e que funcionaram como catalisador para por muita gente ébria e para a adjacente parvoíce. Já agora, aproveito para dar um abraço muito especial ao gajo do megafone que me ajudou a relembrar todo o vernáculo ordinário existente. Não se pode dizer que tenha sido especialmente construtivo mas foi de certeza cómico. Regressando ao tema inicial, outra das formas teria sido mais uma ou duas bandas por dia e assim os nomes mais sonantes já tinham começado a tocar de noite. Com tantas boas bandas portuguesas por aí e a precisarem do devido destaque para se darem a conhecer, bem que se podia ter jogado com este factor e ajudar a lançar mais talentos nacionais. O balanço final é excelente, a localização foi muito bem escolhida, as condições também eram boas, os preços eram bastante acessíveis e convidativos. Pelo menos a mim convidaram-me a beber cerveja durante todo o dia e a normalmente acabar lá por volta das 3 da manhã. Não sei quais são os números oficiais relativamente à adesão ao Vagos Open Air, mas no final dos dias a casa estava relativamente bem composta. Mais uma vez o público português recebeu bem as bandas e mostrou o devido respeito que todos merecem. Para variar estou com preguiça e pressa e por isso não vou adiantar muito mais até porque este espaço, que é o meu blog nunca teve a pretensão de ser dedicado a analisar e a dissecar eventos musicais. Quanto muito serviu para dar a conhecer o meu ponto de vista.

P.S. Todas as bandas estiveram muito bem e um abraço especial para os nossos “tugas” que cada vez mais mostram qualidade e vontade de prosperar neste mundo.

Um Hail muito especial para todos os Metalheads que estiveram por Vagos e que ajudam a manter o Metal vivo…Cheers \m/ \m/

publicado por AZAGTOTH às 22:06 | comentar | favorito
sinto-me: Hot As Hell
música: Dark Tranquillity - Punish My Heaven