Para Que Serve Um Jeová?
Será que alguém me consegue explicar o que é um Jeová? E se sim para que serve? Eu confesso que é um tema que me faz alguma confusão e sobre o qual me debrucei, mas debrucei tanto (e inevitavelmente bati com os cornos no monitor) que subitamente fui atingido por uma Epifania (palavra cara para dor de cabeça, devendo-se a mesma do impacto da minha cabeça com o monitor), e Eureka....cheguei à conclusão que não serve para nada, rigorosamente nada! Eu passo a explicar que caminhos sinuosos e tortuosos eu tive que percorrer para chegar a tão brilhante conclusão. No meu trajecto habitual para o trabalho, cruzo-me com as ditas “Testemunhas de Jeová” (não sei ao certo o que é que eles testemunharam mas enfim, são pormenores) todos os dias e sou vitima das investidas obstinadas para me converterem ao rebanho, grupo, bando, seita....não sei bem ao certo o que é mas parece-me qualquer coisa do género porque andam sempre vários a rondar uma única presa e parecem-me minimamente organizados nas investidas que fazem. O que obviamente me levou a colocar varias questões acerca da sua utilidade para a Humanidade. Desde logo denotei uma diferença dos demais grupos religiosos e que se manifestava pelo nome de “Jeová” (mais uma bela oportunidade de fazer trocadilhos com a palavra Jeová e não volte...quer dizer...Jeová-se foder...ou então ainda o clássico; os Jeovás são como os colhões, batem batem nas nunca entram …peço imensa desculpa por esta tentativa de humor fácil, barato e ordinário, por isso é melhor prosseguirmos). Senti-me inclinado a pensar que Jeová era um cool name, uma espécie de nick, uma alcunha para definir um estilo de vida. Da mesma forma que quem ouve Metal é um Metaleiro ou um Heavy, e uma pessoa que gosta e anda de mota é um Motard ou Motoqueiro, assim pensei eu, ao achar que um Jeová era uma pessoa que curte Deus. Como eu estava completamente errado...um Jeová é uma raça à parte e aparentemente em vias de extinção. Digo em vias de extinção porque a face visível desta organização religiosa que deambula pelas ruas se encontra envelhecida e não vejo “novos” recrutas a ingressar nas fileiras, e a apetrecharem-se para o combate supremo do Bem contra o Mal. Todos os “Jeovás” que vejo são uma mistura de Múmias todas enrugadas (tão a ver a Lili Caneças em fato de banho? Não é assim tão mau, mas anda lá perto) e Zombies que se arrastam na nossa direcção balbuciando e acenando com estranhos papéis contaminados de pseudo informações religiosas. Mas que raio de papéis são aqueles? Será que alguém os aceita e realmente os lê? Ou será que ainda são os mesmos que foram impressos durante a Segunda Guerra Mundial numa frustrada tentativa de angariar almas que se encontravam mais susceptíveis pela sensação de que aquela guerra era sinal do dia do juízo final, a chegada do Anticristo (eu só nasci em 1977 por isso tirem as vossas próprias conclusões) para nos abraçar e levar para as profundezas do inferno. Um Jeová mais parece uma subespécie de cauteleiro que vende religião, do que propriamente missionários de Deus a espalhar a palavra. Será que ao aceitarmos um daqueles papéis teremos a derradeira e divina oportunidade de umas férias celestiais após a nossa breve existência terrena? Ou será que é ainda mais obscuro e funciona de forma idêntica às já extintas “indulgências”, um contemporâneo Time Sharing no qual nos cobram o perdão, a absolvição e o respectivo bilhete para o céu? Serão então os Jeovás consultores imobiliários dos céus e para os céus? E já agora, qual é a cena do sexo só à quinta-feira? Durante os outros dias é pecado mas chega a quinta e transformam-se em Pornstars e vão para a rambóia onde tudo é permitido e tolerado? Será por isso que os crucifixos têm uma forma fálica? Já começo a perceber a cena das beatas que querem ir para o céu e o que as ajuda a lá chegar. Será que também existem com função vibratória? Eu peço imensa desculpa se feri susceptibilidades e por me ter afastado do tema original, mas tinha que desabafar! Mas vendo bem, as tácticas de recruta e de assédio estão a mudar, ponham-se a pau se não querem ser caçados, ponham já um bife cru na tola e cubram a cabeça com papel de alumínio, saiam de casa com os vossos pentagramas e blasfemem até que a voz vos doa porque o perigo espreita. Cada vez se mostram mais organizados e aproveitam-se de pobres indivíduos que acabaram de acordar e cujas capacidades cognitivas ainda estão nas lonas. Sim...logo pela manhã, é verdade, e todos nós sabemos que até recuperarmos o pleno das nossas faculdades mentais e acordarmos desta anestesia mais conhecida como “moca de sono” ainda leva um bocado de tempo (vá lá...já todos passamos por isso ao acordar).Quem é que nunca acabou de acordar e estando ainda totalmente atordoado foi mijar à janela enquanto tentava lavar os dentes com o piaçá, ou quem é que nunca teve conversas de 10 minutos com o espelho convencidos de que outra pessoa se tratava? Ninguém???? Pois...hum...quer dizer…a mim também não...certamente existe alguém a quem essas coisas acontecem! E é nestas alturas que nos tentam fazer a lavagem cerebral e puxar-nos para o “Darkside”. A conclusão final só pode ser uma, é que os Jeovás apesar de servirem (?) de intermediários entre nós e as entidades espirituais superiores, e funcionarem também como angariadores não têm qualquer utilidade prática nas ditas lides religiosas. A não ser que decidam ter (ou que já exista) assistência técnica ou suporte. Uma linha dedicada para nos dar apoio espiritual e resolver as dificuldades diárias relacionadas com os contactos com Deus, do tipo…olhe lá, eu não estou a conseguir falar com deus, deve de haver qualquer problema com a minha ligação…ao que o operador responde…Aguarde que eu vou transferir para a área técnica de forma a podermos desde já solucionar o seu problema. Enquanto aguarda reze um Pai Nosso e uma Avé Maria para lhe podermos fazer um exorcismo remoto. Se assim for então é absurdo e não faz sentido nenhum. A religião não deve ser baseada em idolatria e deveria de ser totalmente desprovida de locais de culto bem como de ofertas e ganhos materiais! É tudo uma questão de fé, uma treta espiritual se assim lhe quiserem chamar, por isso não sejam parvos e não gastem as vossas poupanças num investimento do qual ninguém tem garantias nem provas de que se irá concretizar. 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