R.I.P.
Rest in peace my good and beloved friend, i will never forget you. Until we meet again...

Rest in peace my good and beloved friend, i will never forget you. Until we meet again...
Para aqueles que já sabem acerca do que este blog se trata aquilo que venho aqui anunciar não deverá trazer assim tantas surpresas quanto isso. Áqueles que se estreiam por aqui, vou então dar-vos as boas vindas da forma mais mal-educada possível. Não, não vos vou insultar, mas vou fazer algumas coisas que podem deixar-vos enjoados ou até mesmo chocados. Venho aproveitar para fazer publicidade dos meus vídeos de conteúdo supostamente humorístico. São vídeos nos quais me decido aliviar perto de transeuntes incautos captando assim as mais diversas reacções. Acreditem quando vos digo que me divirto bastante a fazer o que faço e que sou o principal alvo desta brincadeira com contornos escatológicos. Sou o primeiro alvo na medida em que adoro rever as gravações e rir-me das mais diversas manifestações de desagrado por parte dos “apanhados”. Tenho mais vídeos que já se encontram gravados e estão apenas a aguardar a melhor janela de lançamento possível. Muitos mais ainda por fazer!
GENERAL DISCLAIMER
Nenhum gás foi libertado durante as filmagens, foi utilizado um objecto chamado Pooter que quando apertado simula na perfeição o som de peidos. De momento e devido a questões técnicas que pretendo resolver futuramente, não me está a ser possível captar o som gerado pelo Pooter bem como os comentários das vitimas. Outros sons foram adicionados posteriormente e não têm a qualidade desejada, de qualquer das formas fica a ideia e espero que se divirtam. Se gostarem, aproveitem e visitem o meu canal do Youtube no seguinte link e comentem, votem e subscrevam.
http://www.youtube.com/user/AZAGTOTH
Vou então deixar-vos aqui os respectivos vídeos, cheers \m/ \m/
Ah pois é! Hoje estou mesmo chateado, quer dizer chateadíssimo! Hoje acordei num daqueles dias em que tudo pesa, toda a gente chateia, e qualquer barulho que ouse ser repetitivo transforma-se de imediato num turbilhão de emoções, e só me dá vontade é de calar a origem desses mesmos barulhos a título definitivo. E como se não bastasse cheguei à conclusão que começo a manifestar sintomas de coprolalia mas sem a inconveniência da síndrome de Tourette. Estou a morder-me todo para que este texto não fique impregnado de palavras impróprias para crianças. Não quero por aqui ver os altos defensores da moral e bons costumes a apontar-me o dedo, e a dizer que não passo de mais um ordinário. Voltando ao tema que me traz aqui hoje e tentando ser o mais breve possível, a reverberação daquelas vozes ultra irritantes que ecoam no autocarro já me enoja, odeio ter que realizar um trajecto que me transporta da minha realidade para a 5ª dimensão, uma espécie de Twilight Zone (respectivamente casa - destino) e ter que ouvir alguém a querer discursar em voz bem alta acerca da colonoscopia que fez, dos furúnculos que tem no cu ou das inúmeras infecções vaginais que contraiu. Estas pessoas orgulham-se das doenças de que padecem e chegam mesmo a competir entre elas para ver quem se encontra num estado de decomposição mais avançado. E tudo isto feito em público e para uma plateia que não se mostra minimamente interessada (pelo menos falo por mim). O burburinho de fundo no autocarro só me deu vontade de dar um urro, um daqueles mais cavernosos e guturais que se possa imaginar e mandar calar tudo e todos. A experiência horrível de ter que ir num autocarro apinhado é horrível por demais. Não me agrada nada ter que ir a levar com a respiração no pescoço de alguém que parece que morreu e ainda não recebeu o aviso em casa enquanto tento desviar-me para locais onde uma réstia de ar minimamente puro passe, uma espécie de slalom entre sovacos mal cheirosos misturados com desodorizante rasca dos 300. Muitos desses desodorizantes certamente foram manufacturados com pesticidas e outros ingredientes de origem altamente duvidosa. Este tipo de situações certamente que até conseguiriam levar a pacifica figura e de seu nome Indira Ghandi a cometer homicídios em massa, matava todos com chamuças picantes, uma espécie de shuriken gastronómico (sim eu sei, bela merda de piada mas é só para isto que me dá hoje). Hoje pela primeira vez invejei a surdez, não que queira ser surdo, nada disso, mas muitos sem sequer o saberem foram bafejados pela ignorância da audição. São poupados a todo o tipo de atrocidades linguísticas e ruídos desprezíveis.
Cada vez mais me revelo intolerante para com estas situações, e sim, eu sei que não é bonito, mas também não é minimamente bonito ouvir a agitação intestinal ou a expectoração do vizinho que vai ao lado. Desde o assoar ao gorgolejar hediondo de alguém que por não poder cuspir (alguns cospem no lenço e depois guardam) prefere engolir e sorver de forma bem ávida aquela porra! Epá, chamem-me intolerante e mesquinho à vontade, todos os meus problemas fossem esses! Acabo por perceber o que leva muita gente á completa e total loucura, certamente muitos desses casos que povoam as notícias são de pessoas que se fartaram dos seus vizinhos, colegas, perfeitos estranhos etc etc… Ninguém deveria ser sujeito nem exposto a este tipo de situações. Defendo completamente a privação desses actos que deveriam ser privados mas que no entanto são feitos publicamente. Qualquer dia as pessoas literalmente se estão a cagar umas ao lado das outras enquanto discutem o resultado da bola ou o novo desenlace da novela. Mas hoje estou mesmo em dia não, desculpem lá, existem dias assim, também tenho direito. Acaba por nos calhar a todos, e definitivamente hoje calhou-me a mim! Mas sendo eu uma pessoa que regra geral se apresenta bem-disposta acabo sempre por ter alguns truques para descompressão e alivio mas que não são de todo praticáveis em público. Um deles passa pela já ancestral técnica de relaxação chamada de onanismo. Para quem não sabe o onanismo traduz-se na reversão de uma tumescência peniana enquanto o nosso imaginário projecta belas mulheres em trajes reduzidos e vociferamos barbaridades do género; E então? Gostas? Gostas? Queres mais? Oh sim, é mesmo aí…epa…sinto que isto está a descambar de novo. Para quem não sabe o que é o onanismo, aqui ficam alguns dos exemplos mais utilizados no léxico contemporâneo; espancar o macaco, dar estalos no boneco, agasalhar o palhaço, fazer guerras de cinco contra um ou então como é mais vulgarmente conhecido…masturbação!
Acho que já fui suficientemente específico relativamente a esta questão, sendo assim passo já para o outro truque. O outro truque passa também pelo alívio da tumescência mas com a intervenção de terceiros. Nada como queimar umas calorias e aliviar a tesão acumulada…quer dizer…a tensão acumulada. Não façam confusão, por terceiros não me refiro a três elementos (apesar que a imagem de duas belas ninfas a lambuzarem-me todo não é nada má), nem ao elemento que subir ao pódio de uma qualquer competição, refiro-me a uma companhia, mas atenção, uma companhia que não seja paga! Isso de andar a pagar por momentos de diversão é para os otários e os fracos de espírito. Mas tendo em conta que nem sempre se pode recorrer a estas artimanhas que nos provocam uma sensação de bem-estar e alívio temos sim que encarar a “dura” realidade diária. (viram, fiz uma piada com a palavra dura, no contexto da masturbação a palavra dura entrou mesmo bem, hehehehe, viram fiz mais outra, dura, entrou mesmo bem…sim??...não??...pois…está bem).Vamos lá prosseguir nesta cruzada contra as bestas urbanas. A facilidade com que se passa de bestial a besta é a mesma com que se escreve, basta retirarmos o “i” de inteligência e o “l” de lógica e num ápice transfiguramo-nos numa completa e total besta. E bestas é o que não falta para aí, andam por todo o lado, mas tornam-se mais difíceis de aturar quando se tem que conviver forçadamente em espaços reduzidos. É claro que defendo a 100% o conceito dos transportes públicos, mas quase que parecem mais púbicos e nada pudicos. Leva-se com todo o tipo de barbaridades ali dentro, bem que eu gostava de que existissem zonas reservadas, privadas ou como lhe queiram chamar. Pode parecer impraticável, mas se querem acabar com os elevados volumes de trânsito então devem de começar a apelar ao uso dos transportes públicos. É claro que maioritariamente as pessoas preferem ir de carro do que estarem num meio de transporte completamente apinhado e a cheirarem as flatulências e sabe-se lá mais o quê dos outros. Se conseguirem ter pequenas cabines individuais devidamente ventiladas e insonorizadas e com o devido conforto que só encontraríamos no lar, então muitas pessoas vão começar a ponderar o uso dos carros em detrimento dos transportes públicos. A minha aversão por carros e por todos os custos e chatices inerentes ainda me leva a usar os wc’s com rodas, mas já começo a ficar farto desta alternativa de transporte que cheira a balneário ao fim do dia. Numa sociedade perfeita ninguém deveria de ser obrigado a partilhar coisas tão pessoais como o estado da sua higiene e outras merdiquices semelhantes. É claro que as pessoas são livres de andar como querem e dizerem aquilo que quiserem mas respeitando sempre o próximo. Mas a maioria das bestas anseia por estes momentos para se poderem manifestar. Alguns manifestam-se através do efeito bufa que é em alguns aspectos similar ao efeito estufa (ambos criam buracos). A manifestação do efeito bufa consegue detectar-se no seu auge em locais onde se encontram grandes multidões de pessoas consideravelmente perto uma da outra. Além do factor odor que é o mais óbvio, também se consegue detectar visualmente, bastando observar que a partir do epicentro de onde foi largada a bufa as pessoas começam a afastar-se criando assim um enorme buraco na multidão, e ao qual eu muito carinhosamente decidi denominar como efeito bufa. E quem continua a bufar sou eu, e bufo porque estou chateado, porque vejo que a sociedade não muda, não evolui. Antigamente por falta de condições de saneamento as pessoas despejavam as fezes pela janela, hoje em dia fazem-se transportar do cheiro dessas mesmas fezes para todo o lado. Não falo tecnologicamente, aí a cada dia que passa surgem sempre todo o tipo de inovações e invenções. Mas pessoalmente e individualmente regredimos, socialmente estamos acabados. São poucas as pessoas que param para sorrir, para dizer olá ou simplesmente para ajudar, anda sempre tudo de trombas, sempre mal-educados, com caras feias etc etc. Caminhamos a um ritmo vertiginoso para um estado total de individualismo e auto comiseração. Queixam-se de tudo, reclamam com tudo e ainda dizem que fazem sempre melhor. E no final do dia são todos iguais ou piores que aqueles que tanto criticavam. Já não se constroem amizades, apenas conhecidos por conveniência, para ajudar a passar o tormento do dia, para ocupar aquelas horas incrivelmente chatas e que são conhecidas por período laboral (a.k.a. bules). Assim que está na hora da debandada, acaba a amizade, desvanece-se mais depressa que o dinheiro do banco privado, as pessoas fogem mais depressa que o Padre Frederico, quebra-se o laço pseudo afectivo e retorna-se de imediato ao lar ou á vida pessoal e diferenciada de cada um. Não concordo de todo com o excesso de horas de trabalho, defendo sim a vida e as relações com quem queremos e onde queremos. A sociedade obriga-nos a perder tudo para ganhar nada. São uma serie de injustiças para que se tente viver bem. O viver bem quanto a mim passa por destruir as correntes ostracizadoras da prisão laboral e substitui-las por laços afectivos e efectivos. Funcionamos melhor quando estamos bem com o mundo, o bem-estar costuma ser contagioso e benéfico, mas estas vantagens são uma desvantagem monetária para as empresas e como tal raramente são consideradas. Como muitos dos trabalhos ainda não podem ser feitos por computadores ou robots exigem-nos esse mesmo tipo de precisão e frieza (absurdo e ridículo?). Daí o surgimento desta tão contemporânea doença e que se chama “stress”. Se o mundo se reunisse numa gigantesca comunidade em que tudo se partilhava, tudo se dava em troca de conhecimentos…ai ai…gosto tanto de sonhar com utopias!!!
Espanta-me profundamente que os nossos transportes públicos não andem apinhados de estudantes de sociologia, psicologia e até mesmo de antropologia dado o número de trogloditas que se servem deles para se fazer transportar do ponto A até ao ponto B.
Se existem pessoas que também me irritam profundamente são estes novos otários que se passeiam por todo o lado com o telemóvel na mão mas a ouvir música, e por sinal bem alta. Agora imaginem estar enclausurados num qualquer transporte público onde estão todos de trombas e com cara de zombie e ter que levar com aquela música (que na maioria das vezes além de horrível é imperceptível). Autênticos cenários dignos de um bom filme de terror de série B. Usam o telefone como se de uma aparelhagem se tratasse, e nós os vizinhos ocasionais é que sofremos com isso. Bem sei que a música que oiço é considerada ruído para muita gente mas respeito o espaço e não sujeito mais ninguém às minhas preferências musicais, aos meus problemas, aos meus odores etc etc. Já a maioria das pessoas funciona de maneira completamente diferente e faz questão de partilhar tudo e mais alguma coisa. Meus caros amigos, eu já sei a que é que cheira a merda, por isso dispenso que tentem enaltecer o meu conhecimento neste campo, não preciso, muito obrigado. É logo nas primeiras horas do dia que a minha faceta criativa se revela, pensamentos abstractos povoam a minha mente enquanto visiono 1001 formas de acabar com aquela gentinha toda à minha volta. “Hum…como seria bom enfiar-lhe uma caçadeira pelo cu acima e disparar, e aquela? Hum…aquela cosia-lhe uma granada na boca e depois retirava o pino.” Por favor, cedam-me uma licença de porte de arma e facilitem-me a compra de uma arma de calibre elevado. Deixem-me praticar a justiça no momento, quero ser um “Judge Dredd”, quero poder ler a pena e aplicá-la ali no momento, vá lá, só um tirinho…please. Já que anunciei formalmente que me encontro chateado e aquilo que me chateia, acho que é melhor ir praticar um pouco de “onanismo” para descomprimir e dar este texto como encerrado antes que os meus comportamentos me tornem num potencial serial killer.
Hoje estou muito triste, estou completamente devastado e nem sequer me apetece escrever mas sinto que tenho que o fazer.
Foi ontem, dia 23 de Janeiro de 2010 por volta das 12:00 que recebi a pior notícia destes últimos tempos. O meu gato deu o seu último suspiro, chamava-se Nosferatu. Não foi um mero gato que faleceu, foi um grande amigo e companheiro. Recebi a notícia como de se de um murro no estômago se tratasse, fiquei incrédulo e completamente atordoado, não queria acreditar. Ele sempre esteve presente, porque haveria de partir? Custa-me compreender e aceitar questões relacionadas com a morte, sempre quis acreditar que este dia nunca iria chegar. Hoje ainda fui a casa e ao entrar chamei por ele na ténue esperança que apenas tivesse doente, ou que fosse uma brincadeira de mau gosto. Estava convencido que tinha sido um pesadelo e que hoje iria estar tudo bem, mas não! Procurei em todos os lados onde ele costumava estar, apenas espaços vazios e um silêncio esmagador. Ele já não está lá, ele já não me foi esperar á porta e enroscar-se em mim. Já não vai voltar brincar e a miar, a sua chama infelizmente apagou-se. Hoje choro a sua insubstituível perda, choro porque perdi um grande amigo e companheiro, choro porque convivemos nos bons e maus momentos durante quase duas décadas e já não o podemos voltar a fazer mais, choro porque sem nunca lhe pedir nada ele sempre me deu muito. Aquele gato fazia parte da minha historia, e agora que morreu, também um bocado de mim morreu com ele. Tiveste uma vida longa, feliz e nobre. Recordo-me perfeitamente do teu primeiro dia lá em casa e de como te foi atribuído o nome, das tuas primeiras diabruras, das noites em que te anichavas comigo na cama e me aquecias, bolas, são tantas as recordações. Já sinto muito a tua falta Nosferatu, foste um gato excepcional em todos os aspectos. Muito obrigado por me aturares e acompanhares durante tantos anos, muito obrigado mesmo. A tua falta irá ser sentida e jamais te esquecerei.